Vivo para Correr

O meu maior ressentimento desde a minha lesão na tíbia direita foi gerado pelo excesso de inscrições em provas que eu fiz com muita antecedência. Assim, com a minha fratura por estresse que ocorreu em junho/julho, e foi confirmada em agosto, eu deixei de participar de 3 provas de primeira linha. E agora chegou a Maratona de Chicago. Nas duas primeiras provas que eu perdi eu fiquei completamente de fora da execução da corrida. Participei do pré-prova, fui às expos, assisti às corridas. Mas desta vez não vai dar pra ficar de fora completamente.

Para a Maratona de Chicago, umas da 5 Top Majors Marathons, irei me alinhar na largada. Não tenho a menor condição de correr toda a distância de 42195 m. Mas estou pretendendo correr as 3 primeiras milhas em ritmo bem tranquilo. Neste ponto do trajeto estarei perto do hotel que estarei hospedado. Ai interromperei a minha corridinha. Assistirei a continuidade da prova, e mais ou menos por ali verei a passagem dos líderes da prova que já estarão quase completando metade do percurso. Assim que isto ocorrer pegarei um metrô que me levará até a outra extremidade do trajeto. Lá ficarei mais uma vez aguardando a passagem dos líderes da prova. Assim que os líderes passarem e mais boa parte dos outros competidores reingressarei na prova. Correrei as 3 milhas finais. Quero levar pra casa a medalha da prova assim como quero comprar ímãs de geladeira. A medalha fará parte das lembrancinhas da viagem. Não é todo dia que se tem condições de participar de uma prova como esta. Mesmo não estando em condições de correr a prova de forma completa não irei perder a chance de participar deste evento!