Vivo para Correr

Se treinamos é porque desejamos melhorar. Mas existem diversas formas de nos tornarmos melhores. Estive refletindo sobre a minha corrida no domingo no Circuito Caixa Etapa BH. Foi a primeira vez que fiz uma mesma prova uma segunda vez. Assim foi possível fazer uma análise comparativa.
Em 2009, no dia 02/ago, eu completei os 10 km do Circuito Caixa em  43 min e 52 segundos. Fui o vigésimo oitavo colocado na categoria e centésimo septuagésimo sétimo no geral, colocação 177 de forma mais simples.
Neste ano, no dia 16/mai, eu completei os mesmíssimos 10 km em 43 min e 22 seg. Fui o vigésimo terceiro na categoria e o centésimo décimo sétimo no geral, colocação 117 de forma mais simples.
Olhando de uma forma mais superficial percebe-se que foram apenas 30 segundos de diferença. Realmente não foi muito. Na verdade, muito pouco.
Mas a grande melhoria não está nestes números. Ano passado, no circuito caixa, eu completei a minha primeira prova de 10 km. As duas semanas que se sucederam foram de dores terríveis, fiquei praticamente duas semanas de repouso. Duas semanas depois ao fazer uma segunda prova de 10 km eu ainda sentia muitas dores na canela.
Desta vez foi tudo diferente. Apenas 36 horas depois da corrida eu já estava treinando de forma intensa. Fiz em 60 minutos um treino de ritmo onde eu percorri cerca de 14 km. Ritmo forte! Esta semana já fiz duas seções de musculação. Neste momento estou cansado, mas sem qualquer tipo de dor ou limitação de movimento. Esta sim é a grande melhoria que gostaria de destacar.
E o que me levou a esta condição? Eu destacaria os seguintes pontos:

• Muito treinamento de corrida de forma contínua e regular;
• reforço muscular (musculação) 3 a 4 vezes por semana;
• alongamentos diários e não apenas antes ou após os treinos;
• pratica de diversos tipos de abdominais para fortalecimento localizado;
• disciplina nos ritmos de treino.